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sexta-feira, 8 de abril de 2016

“CHILIQUES”, BIRRAS . O QUE FAZER?"


“CHILIQUES”, BIRRAS . O QUE FAZER?"


 

Primeiramente quero deixar claro que os meus relatos partem de experiências que venho adquirindo quanto a educação do meu filho o “Lucas”. Confesso que estou aprendendo mais do que ensinando.

No entanto achei interessante compartilhar as minhas estratégias com outras mamães que estão passando pelo mesmo processo e sentindo as mesmas dificuldades que eu.


                                                            Comportamento será o nosso tema de hoje.


Como agir? O que fazer?

 Já adianto que não tem uma receita pronta, cada criança é única e não vem com manual de instrução, porém não devemos nos prender a esta questão, estamos aqui para aprender, não acha?

 O primeiro passo é saber o que significa “chiliques”, já que esse foi o nome que escolhi para identificar os momentos e acessos de raiva  do meu filho.

Chiliques:   s.m. Popular. Tipo de ataque nervoso sem razão aparente; fricote.

 Ausência (momentânea) dos sentidos; perda temporária das forças físicas; desfalecimento.                                                                                                                                                    


http://www.dicio.com.br/chilique/

Chiliques e acessos de raiva podem ou não vir acompanhados de ações violentas, por isso temos que estar atentas a esse tipo de comportamento.
 É interessante como em poucos segundos  a tranquilidade se  transforma em  alvoroço, vou contar um exemplo que acontecia quase todos os dias aqui em casa. 
Acontecia porque essa questão já não se repete.
Durante o jantar, de um minuto para o outro meu filho decide usar faca, é fato que não é recomendado entregar uma faca nas mãos de uma criança de dois anos.
Observe que começa aí um “confronto” entre a “orientação e proteção” da parte da mãe e o desejo e a curiosidade da parte da criança.    Então, o que fazer?








Diante deste confronto, não pense que você está criando uma criança bruta, nessa idade, é pouco provável que seu filho esteja tentando ser manipulador. Provavelmente ele está tendo um "surto" por causa de uma frustração, que ele não consegue expressar bem por meio de palavras, pois ainda é muito pequeno.


O que deu certo e o que não deu certo aqui em casa!


1º tentativa - radicalizei, passamos a comer sem faca. Funcionou? 

Sim funcionou, porém, comecei a refletir e questionar: - Está certa esta atitude?  Onde ficou a aprendizagem nesta ação?

 Refletindo cheguei a conclusão que não está certo visto que, a criança precisa compreender as coisas.

Então.... Continuei buscando estratégias.

2º tentei explicar o porquê de ele não poder comer utilizando facas, conversei em baixo tom e por meio de uma linguagem infantil, objetiva e clara, porém o diálogo neste caso, não funcionou, percebi que a curiosidade e a vontade de usar faca na hora da refeição era maior do que ouvir conversas da mamãe.

 Minha conclusão:  - o diálogo é extremamente importante e na maioria dos casos funcionam, porém na minha opiniãoa idade está relacionada à maturidade e consequentemente isso reflete na compreensão do que está sendo explicado através da oralidade. ”  

Na infância  é necessário mais dinamismo,  mais situações concretas para conseguir transmitir algo para criança.

Conversar não foi suficiente para resolver essa questão.

Então.... Continuei buscando estratégias....

Assim como o meu filho, se o seu estiver tranquilo, e em segundos ele começar a chorar, espernear e gritar porque quer algo, ou fazer alguma coisa inadequada, procure entendê-lo, verificar o motivo da sua fúria, uma vez que crianças entre 1 e 4 anos são especialmente propensas a ter essas crises.

Enfim, qual foi a solução? Parece “bobeira”, mas resolveu essa questão!

Quando percebi que todos os dias na hora do jantar era uma tortura por conta de uma simples faca, tive uma outra ideia e a última tentativa.

Eu fui até uma loja de bebê e comprei um jogo de talheres para criança, e nesse jogo veio uma faquinha sem corte, sem ponta, totalmente segura. Comecei a trabalhar com a coordenação motora

É fundamental não perder a paciência, por mais difícil que seja, procure manter o equilíbrio, respire fundo e vá buscar uma nova estratégia se a anterior não foi bem sucedida.

É inacreditável como o respeito pelas curiosidades da criança, facilita o nosso dia a dia.
Um dia meu filho vai ter que aprender a utilizar as talheres corretamente não vai? Porque não transmitir esse conhecimento ao longo do dia a dia e de forma prazerosa? Foi somente com essa intenção que comprei o  joguinho de talhares, porque achei necessário respeitar esse momento de exploração dele.



Queria saber a sua opinião, deixe seu comentário! Como você costuma resolver esses conflitos de forma construtiva?
                                                                                                                                                    por Dione Costa
                                                                                                                                                                Pedagoga


Táticas  (babycenter ) que podem ajudar quando acontecer situações semelhantes:

Uma tática que pode funcionar é ficar perto do seu filho durante o chilique. Sair da sala ou do quarto e deixá-lo sozinho -- por mais tentador que seja -- pode fazê-lo se sentir abandonado. A tempestade de emoções que tomou conta da criança pode ser assustadora para ela, e ela gostará de saber que há alguém por perto.

Alguns especialistas recomendam carregar a criança no colo, se possível, e dizer-lhe que o abraço é gostoso. Mas outros dizem que é melhor ignorar o chilique até a criança se acalmar, em vez de "recompensar" o comportamento negativo. Você acabará descobrindo o que é melhor para seu filho por meio de tentativa e erro.

Mas, por mais que o chilique dure, não ceda a demandas pouco razoáveis. Bem que dá vontade de fazer isso, para acabar logo com o escândalo, ainda mais quando se está em público. Tente não se preocupar com o que os outros pensam: todo pai e mãe já passaram por isso. Se você ceder, só vai ensinar ao seu filho que espernear é um bom jeito de conseguir o que quer.

Além disso, seu filho já está assustado por estar fora de controle, e a última coisa que ele precisa é sentir que você também está sem controle.

Se a birra aumentar a ponto de ele bater nas pessoas ou nos animais de estimação, jogar coisas ou gritar sem parar, leve-o até um lugar seguro, como o quarto. Explique por que ele está lá ("Você bateu na tia Maria") e deixe-o saber que você ficará com ele até ele parar.

Em um lugar público, prepare-se para ir embora com seu filho até ele se acalmar. Se ele começar a espernear porque o espaguete veio com pedaços de tomate, por exemplo, leve-o para fora do restaurante até ele se acalmar.

Quando a tempestade passar, converse com seu filho sobre o que aconteceu. Diga que você entendeu a frustração dele, e ajude-o a colocar os sentimentos em palavras, dizendo algo como: "Você estava muito bravo porque sua comida não era como você queria".

Deixe-o perceber que, se ele usar palavras para se expressar, vai conseguir resultados melhores. Diga, por exemplo, com um sorriso: "Desculpe por não ter entendido. Agora que você não está mais gritando, consigo saber o que você quer".


Evite situações que favoreçam os ataques de birra

Tente evitar situações que possam levar seu filho a ter um chilique. Por exemplo, se ele é do tipo que fica muito mal-humorado quando está com fome, carregue pequenos lanches. Se ele tem problemas na transição de uma atividade para outra, avise-o com antecedência.

Alerte-o de que vocês estão prestes a jantar ("Nós vamos comer quando você e papai terminarem de ler essa história"), o que lhe dará chance de se preparar.

Nessa fase, seu filho também está às voltas com a independência, então lhe dê a chance de fazer escolhas sempre que possível. Ninguém gosta de receber ordens a todo instante.

Perguntar se ela quer cenoura ou milho, em vez de simplesmente mandá-la comer milho, dá à criança uma sensação de controle da situação. Fique de olho na frequência dos seus "nãos" para ela. Se isso virou rotina, você provavelmente está criando um estresse desnecessário para vocês dois. Tente relaxar um pouco. Pense bem antes de entrar num impasse.

Será que realmente vai atrapalhar muito ficar mais cinco minutos no parquinho? E será que alguém realmente se importa se seu filho quiser usar meias de cores diferentes?


Fique de olho em sinais de estresse

Embora ataques e chiliques diários sejam normais quando a criança tem entre 1 e 3 anos, você precisa ficar de olho em possíveis problemas. Pense se houve algum problema sério na família, uma fase de muita correria na vida de todos, se há tensão entre a mamãe e o papai. Tudo isso pode causar esse tipo de comportamento.

Se seu filho tem mais de 2 anos e meio e continua tendo altos ataques de birra todos os dias, converse com o pediatra. Se a criança for mais nova, mas tiver de três a quatro ataques por dia e não cooperar em nenhuma das atividades diárias, como se vestir ou guardar os brinquedos, também pode ser o caso procurar outro tipo de ajuda.

O pediatra pode verificar se há algum problema físico ou psicológico mais sério e sugerir maneiras de lidar com a situação. Também converse com ele se seu filho fica prendendo a respiração de propósito até ficar roxo (há algumas crianças que chegam a desmaiar), o que pode ser bem assustador. Há algumas indicações científicas de que esse comportamento pode estar ligado à deficiência de ferro.

Pesquisa: http://brasil.babycenter.com/a3400362/chiliques-birras-e-acessos-de-raiva#ixzz45As5COAI

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Então deixe-me entender.
    Então nasua opinião mesmo a criança se comportando mal, devemos fazer as vontades dela? Por que seu texto deu a entender isso? Gostaria que me explicasse melhor sua ideia.

    BEIJOS

    Grata

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    Respostas
    1. Olá Uvinha boa noite! Muito obrigada por participar do blog.

      Não foi bem assim a minha opinião. Eu quis dizer que devemos entender o motivo da fúria que a criança apresentou, no caso ai citado, a criança estava apresentado chilique por conta da faca, o papel da mãe ou adulto e proteger e ensinar a criança, não é seguro um bebe de dois anos utilizar facas. Aí começou o confronto, comprar um joguinho de talheres para criança foi a forma que eu achei para respeitar essa curiosidade. Tanto que a partir do momento que meu filho passou a utilizar talheres (infantil), ele parou de entrar em atrito , jantar com garfo e faca( infantil) se tornou algo comum, ele não se sentiu diferente de todos na hora da refeição. Diante disto este problema ficou resolvido. Agora virão outros chiliques pela frente, cabe aos adultos compreender e tentar resolver essa questão, sempre procurando observar os motivos e oferecer solução. Ficou claro agora?

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